Tratamentos modernos buscam soluções para a impotência sexual na natureza
Tratamentos modernos buscam soluções para a impotência sexual na natureza
Efeitos colaterais de medicamentos tradicionais levam homens que sofrem com impotência a buscar soluções mais naturais como os nutracêuticos
Até a década de 1990, a disfunção erétil era uma condição tratada com intervenções na uretra e injeções no pênis. Tudo mudou quando cientistas de um laboratório americano pesquisavam um medicamento para tratamento de problemas de coração, a sildenafila. Durante os testes, percebeu-se um efeito colateral nos pacientes homens que aguçou a curiosidade dos cientistas: a ereção.
Disfunção erétil, popularmente conhecida como impotência, deixou então de ser tabu. O novo composto abriu portas para que se falasse livremente sobre a dificuldade de manter uma ereção, gerando o que muitos consideram uma revolução sexual.
A descoberta dessa primeira substância capaz de reverter o quadro levou outros laboratórios a desenvolverem suas próprias pesquisas, incluindo ao longo dos anos mais três substâncias no panteão dos medicamentos para impotência: tadalafila, vardenafil e lodenafila.
Todos esses fármacos têm efeitos semelhantes: melhoram o fluxo sanguíneo, favorecendo ereções mais duradouras. Eles também compartilham o outro lado da moeda, os efeitos colaterais. Entre esses efeitos estão dor de cabeça, rubor facial, congestão nasal e podem, ainda, afetar o sistema cardiovascular gerando consequências mais graves como uma parada cardíaca.
Compostos naturais
Diante dos riscos que os medicamentos tradicionais apresentam, outras pesquisas surgiram buscando opções mais saudáveis. Uma dessas alternativas são os nutracêuticos, compostos naturais extraídos de plantas e minerais.
Segundo pesquisa da analista de mercado QuadIntel, o mercado de nutracêuticos foi avaliado em 280 bilhões de dólares em 2021. A consultoria prevê que esse número quase dobre até 2030.
Os nutracêuticos exploram as capacidades de substâncias que já existem na natureza, como vitaminas, em fórmulas que potencializam seu efeito. É o caso do MaxViril, linha de nutracêuticos para disfunção erétil da Biessence. Segundo Roberta Gomes, fundadora da empresa, a taxa de recompra do produto é alta, o que indica o poder de fidelização do produto.
A apresentação em cápsulas do MaxViril é composta de taurina, cafeína e licopeno: três substâncias que agem tanto promovendo picos de energia quanto estimulando a circulação sanguínea. O licopeno é encontrando no tomate e seu consumo regular melhora os quadros de disfunção erétil, segundo estudo do Instituto Urológico Madrileño. A elas se unem outros minerais e vitaminas, gerando uma fórmula em que não há contraindicações ou efeitos colaterais.
Diferente da maioria dos fármacos, nutracêuticos podem ser usados de forma regular. Isso pode colaborar com a saúde sexual de homens que sofrem com disfunção erétil. A boa prática sexual afeta, inclusive, a saúde psicológica. Segundo estudo publicado no Psychosomatic Medicine, a impotência sexual em homens está diretamente ligada à sintomas de depressão, independente de outros fatores como idade ou comorbidades.
Além da ingestão de nutracêuticos, opções tópicas também surgiram para ampliar os efeitos desse tratamento mais natural. Roberta diz que a linha MaxViril também conta com apresentações em gel e óleo, as duas com objetivo de prolongamento da ereção e contenção da ejaculação precoce. “Usando diferentes formas de apresentação dos nutracêuticos, os resultados são potencializados. E tudo sem riscos, a partir de compostos naturais”, conta Roberta.